Turquia – Entre Dois Mundos

1º DIA – 15 Maio 2023

[LISBOA – ISTAMBUL]

• Primeiro dia desta nossa aventura para descobrir esta terra entre dois mundos que se chama Turquia. Encontrar-nos-emos no aeroporto, onde os nossos anfitriões (o Luís Baião e a Daniela Ricardo) nos esperam e recebem calorosamente.
• O entusiasmo cresce, a adrenalina já se faz sentir. Estamos prontos para descolar nesta aventura. Chegaremos a Istambul ao final da tarde. O nosso olhar ficará rendido, curioso e a querer captar todas as imagens que vê. Sentimos que esta grande aventura está a começar.
• Dormiremos uma noite bem descansada e confortável. Amanhã será um dia novo, com o despertar cheio de novidades.

2º DIA – 16 Maio 2023

[ISTAMBUL – CAPADÓCIA]

• Istambul é uma cidade muito interessante que nos convida a ficar e a conhecê-la. No passado foi a capital de diversas civilizações como; império Romano, Bizantino e Otomano. Talvez por isso sintamos esta atracção tão magnetizante. Iremos conhecê-la, claro! Mas mais tarde. Um pouco mais á frente da nossa viagem.
• Agora é tempo de rumar para um dos destinos mais impressionantes que conhecemos, cheio de história, cultura, glamour e magia.

3º DIA – 17 Maio 2023

[CAPADÓCIA]

• A Capadócia é daqueles lugares que palavras não descrevem e fotos não revelam tudo. Só quando estamos lá para compreender as maravilhas que a natureza é capaz de fazer. É um local com uma beleza ímpar, que nos surpreende a cada instante apesar de ser uma região semiárida conhecida pelas inconfundíveis “chaminés de fada”, altas formações rochosas em formato de cone agrupadas. Fica no meio da Turquia, numa região chamada Anatólia Central, bem longe de Istambul, longe do mar e longe dos grandes centros. Mas, fica no centro de uma área que teve há milhões de anos uma intensa actividade vulcânica, que contribuiu de forma significativa para criar a paisagem que hoje vemos.
• O que vemos na Capadócia é uma exclusividade da Turquia. Em nenhum outro lugar, que conhecemos, podemos ver cidades subterrâneas com inúmeros andares abaixo do nível do solo, habitadas durante séculos. Assim como rochas elevadas e escavadas que serviram para diferentes propósitos como casas, igrejas, mosteiros. A juntar a estas unicidades da paisagem temos vales verdejantes, vales rochosos e ainda montanhas nevadas que servem para prática de esqui.

4º DIA – 18 Maio 2023

[CAPADÓCIA – PAMUKALLE]

• Pamukale, que significa Castelo de Algodão, é um lugar obrigatório quando se pensa em férias na Turquia. Após uma viagem a Pamukale nada será o mesmo.
• Localizado junto à Cidade Antiga de Hierápolis, e a poucos quilómetros de Denizli, Pamukale está protegido desde 1988, pela UNESCO, que declarou a zona como Património da Humanidade. As piscinas naturais de calcário, devido ao grande crescimento turístico que existiu em tempos sofreram alguns danos, pelo que várias piscinas artificiais de calcário foram construídas para esconder os danos causados pelas pessoas.
• Hoje, existem controlos rigorosos e regras para que tal não aconteça. Todos os visitantes, sem excepção, têm de visitar as piscinas naturais de Pamukale descalços. Pode-se entrar no recinto com o calçado, mas ao aceder à zona das piscinas é obrigatório tirar o calçado. E vale a pena. É maravilhosa a experiência das diferentes texturas e sensações que estas piscinas calcárias nos oferecem. Em alguns locais, o piso é macio, noutros é duro e por vezes escorregadio. Da nossa experiência, a pele gosta e fica macia.

5º DIA – 19 Maio 2023

[PAMUKALLE – DALYAN]

• Dalyan é uma estância balneária muito especial onde se pode comer o peixe mais delicioso da Turquia.
• É o habitat da tartaruga Caretta Caretta e possui muitos monumentos históricos como a antiga cidade de Kaunos (fundada no século 10 aC por um dos dois filhos do filho de Apolo, o rei Mileto). O local é rico em vestígios dos períodos clássico, helenístico, romano e bizantino. É fácil nos perdermos com a História de todos estes locais por onde passamos. Cada casa, cada pedra contam uma riquíssima experiencia, tenhamos nos olhos para ver e ouvidos para escutar.
• Dalyan, foi para nós amor à primeira vista.  Acima dos penhascos íngremes do rio estão as fachadas desgastadas dos túmulos Lícios cortados na rocha, por volta de 400 aC. Poderá parecer impossível túmulos tornarem a paisagem tão mágica e envolta de magia. A verdade é que é isso mesmo que sentimos quando os vemos pela primeira vez.

6º DIA – 20 Maio 2023

[DALYAN]

• Ao sul de Dalyan, na costa do Mediterrâneo, fica a praia de İztuzu, que é uma zona popular para banhos de sol e natação. Na praia temos de estar atentos às armações que marcam os locais de nidificação das Carreta Carreta. As tartarugas Caretta Caretta estão entre as espécies ameaçadas de extinção e criaturas mais belas da Terra. A entrada na praia é proibida do pôr-do-sol ao nascer-do-sol como uma medida para proteger essas espécies da extinção.
• Em 2008, a Praia de İztuzu foi vencedora do título de Melhor Espaço Aberto (Europa) pelo The Times devido à exploração ecológica da praia. Em 2011, Dalyan e as praias de İztuzu foram anunciadas como o Melhor Destino de Praia da Europa pelo site holandês Zoover
• Dalyan é abençoada com fontes termais e banhos de lama, que são muito populares entre os visitantes que procuram relaxamento e rejuvenescimento. Parece-nos um bom destino para desfrutar nestes dias. O circuito é muito simples e muito prazeroso.

7º DIA – 21 Maio 2023

[DALYAN – CUNDA ISLAND]

• Cunda é a maior das 22 ilhas governadas por Ayvalık, um distrito do norte do mar Egeu. Cunda partilha a sua história com o continente, começando com seu nome, que é muitas vezes referida como “Alibey”, em homenagem a um tenente-coronel turco. No entanto, poucas pessoas na Turquia chamam a ilha de outra coisa, senão a mais melodiosa “Cunda”, poupando-a um pouco do esforço nacional do início da república para “turkificar” os nomes dos lugares. Enquanto isso, os antigos habitantes, os cristãos ortodoxos orientais do Império Otomano, costumavam chamá-la de “Moschonisi” ou a ilha perfumada. É maravilhoso perceber tanta História e tantas vidas, num local tão pequeno!
• Na Turquia moderna, a palavra “Rum” revela inequivocamente a minoria cristã de língua grega no país. Devastada por impostos punitivos e expulsões lideradas pelo estado no século 20, a comunidade “Rum” quase não existe, nos dias de hoje. As escolas fecharam por falta de alunos. Os negócios outrora prósperos entraram em colapso. Os Rum estão habitualmente entre os principais alvos do discurso de ódio na imprensa turca. São rotulados como inimigos sempre que as tensões políticas explodem no Mediterrâneo. Estão condenados ao afastamento no seu país natal, embora sua presença na Anatólia remonte a séculos antes dos turcos lá chegarem em 1071. Na ilha de Cunda, vários hotéis e casas de aluguer usam a palavra “Rum” para descrever os seus edifícios. Isto porque é simples para os turistas turcos associarem facilmente essa palavra à estética e a um toque encantador da história. Completamente despidos das pessoas que os construíram e viveram, sua presença permanece inofensiva, utilizável e agradável. De facto, as casas baixas feitas de sarımsak taşı rosa empoeirado, uma pedra vulcânica local, com varandas de ferro forjado e persianas verde-amêndoa, rosa e azul, adornadas com flores de buganvílias, atraem o nosso olhar. É impossível não sentir a atracção de as admirar, de as visitar, de as conhecer.
• O principal monumento histórico e cartão de visita da ilha é a antiga Igreja dos Taxiarcas, restaurada e que funciona como um museu cheio de objectos antigos, incluindo modelos de navios, jogos de chá em miniatura e despertadores, expostos por uma das famílias mais ricas da Turquia.
• As igrejas existentes na ilha foram despojadas da sua função original, uma delas foi restaurada e convertida em biblioteca pela mesma família, enquanto a terceira e mais antiga foi abandonada ao seu destino. De acordo com relatos do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, os quase 6.000 habitantes Rum fugiram no início do século XX. Aqueles que hoje criaram o apelo turístico da ilha foram substituídos por muçulmanos que vieram de Creta e Mitilene. Os actuais moradores de Cunda são os seus descendentes.
• A Ilha de Cunda tem o carácter de uma típica cidade turística do Egeu e está ligada à Ilha Lale, e daí ao continente por uma ponte construída no final dos anos 60. Esta é a primeira e a mais antiga ponte sobrevivente na Turquia que conecta terras separadas por um estreito.

8º DIA – 22 Maio 2023

[CUNDA ISLAND]

• A baía de Poroselene, no norte da ilha está entre os principais pontos turísticos de Cunda. Reza a lenda que, na antiguidade, foi a morada de um golfinho que salvou um menino que se afogava, segundo relato de Pausânias, um viajante e geógrafo grego do século II dC .
• Hoje, os visitantes de Cunda podem comprar azeite produzido localmente, experimentar o sublime queijo lor feito no próprio dia numa fazenda de gado leiteiro da ilha, deliciar-se com uma tigela de lokma frito com xarope no píer e com algumas das melhores especialidades cretenses como o queijo saganaki quente, flores de abóbora recheadas e camarões cozidos com tomilho. Taş Kahve é uma cafeteria de teto alto no píer, com janelas altas, coloridas nos arcos, espaçosa o suficiente para acomodar homens locais de meia-idade e turistas curiosos, como nós. O que falta na historiografia oficial na Turquia é que este edifício, foi anteriormente Kafeneion O Ermis (Hermes Café) vandalizado e abandonado muito antes da assinatura do Tratado de Lausanne. Felizmente nem tudo se perdeu e o seu glamour ainda se faz sentir. Uma viagem a Cunda nos dias de hoje pode começar e terminar apenas com pequenos fragmentos de conhecimento diluídos no tempo.
• “Assim como Ayvalık, Cunda é impensável sem o mar. … As histórias das pessoas e dos edifícios começam e terminam no mar”, assim diz uma brochura do Ministério da Cultura e Turismo e assim é. Quando ouvimos relatos dos locais e vemos filmes e séries que contam um pouco desta  terra, isso é algo que sempre é referido.  As histórias de seus muitos habitantes terminaram naquelas águas, pois eles correram para elas para salvar suas vidas e nunca mais voltaram.
• Cunda surgiu na nossa rota porque nos apaixonamos pela terra, numa serie turca que vimos. Depois de a visitarmos, ficamos tão rendidos e tão atraídos pelo seu magnetismo que não podia não estar no nosso programa.

9º DIA – 23 Maio 2023

[CUNDA ISLAND – TROIA / CHANAKALE]

• Actualmente, Tróia é um sítio arqueológico na costa turca do Mar Egeu, no Monte Hisarlik. Na Antiguidade, o local abrigou cidades estratégicas na entrada do Estreito de Dardanelos, que dava acesso ao Mar Negro, chamado pelos gregos de Ponto Euxino. A fama de Tróia deve-se principalmente ao poema épico, a Ilíada, atribuído a Homero, escrito no século 8 aC, sobre a Guerra de Tróia, ocorrida no século 13 aC. O nome do poema refere-se à cidade de Ílion, outro nome de Tróia.
• Há cerca de 5 mil anos, a área do sítio arqueológico de Tróia abrigou uma cidade murada. Nessa época, povos orientais migravam para as Ilhas Gregas. No total, nove cidades foram categorizadas nesse mesmo local. As primeiras cinco cidades floresceram na Idade do Bronze, entre 3000 aC e 2000 aC. Eram todas muradas. Nesse tempo, floresceu a Civilização Minóica em Creta. As maiores civilizações estavam no Egipto e na Mesopotâmia.
• Por volta de 1700 aC, estabeleceu-se a Tróia VI. Nos séculos seguintes, as Ilhas Gregas foram dominadas pela Civilização Micénica e os hititas dominaram a maior parte da Anatólia. A Tróia VI era majestosamente fortificada, com palácios e edifícios administrativos. A Cidadela era circundada por habitações num nível mais baixo, também ele fortificado. Foi das maiores cidades na região do Mar Egeu que não resistiu a um terremoto.
• A Tróia de Homero é normalmente identificada por arqueólogos como sendo a Tróia VII. Essa Cidade teria sido reconstruída a partir de Tróia VI. Estudos arqueológicos indicam que ela foi destruída durante um massacre e um grande incêndio, por volta de 1250 aC. Terá sido a famosa Guerra de Tróia, cujo contexto era de uma grande rivalidade comercial entre Tróia e o Reino de Micenas?
• Segundo Homero, a Guerra de Tróia foi provocada pelo rapto de Helena, esposa de Menelau, Rei de Esparta, por Páris, filho de Príamo, Rei de Tróia. Menelau procurou o apoio de seu irmão Agamémnon, Rei de Micenas, que uniu forças gregas para a Guerra. Tróia foi cercada durante dez anos e foi finalmente invadida devido ao estratagema do Cavalo de Tróia. Da Guerra de Tróia são conhecidos heróis como Aquiles, Heitor, Ajax, Ulisses (herói da Odisseia) e Éneas (herói da Eneida). A Ilíada tornou-se um dos maiores clássicos na História da Humanidade. Cabe lembrar que Homero era um poeta e não um historiador. O seu texto era envolvido por tramas dos deuses, o que levou muitos académicos, do século 19, a acreditarem que era tudo mitologia. Mito ou não, parece que essa famosa Tróia existiu.
• No século 8 aC, gregos vindos da Ilha de Lemnos, estabeleceram a Tróia VIII, mas sem a pujança de outrora. Tempos depois, os gregos fundaram Bizâncio, que se tornou Constantinopla, a principal cidade a controlar o tráfego marítimo entre o Mar Negro e o Mediterrâneo.
• A busca para encontrar a Tróia de Homero começou no século 19, embora se acreditasse que a Guerra de Tróia era mitologia e que não havia o que buscar. A região onde ela deveria estar localizada era conhecida, mas o local específico não. Eustache Hérisson, no seu Atlas de 1806, identificou as ruínas de Tróia. Em 1822, o jornalista escocês Charles Maclaren sugeriu que a sua localização era no Monte Hisarlik. Alguns académicos acreditavam, no entanto, que a lendária Tróia estaria em Bunarbashi, ao sul de Hisarlik. Em 1860, o diplomata inglês e arqueólogo amador Frank Calvert, que vivia no Império Otomano, começou um trabalho de exploração em Hisarlik. Foi Calvert quem convenceu o alemão Heinrich Schliemann a escavar lá. As escavações de Schliemann ocorreram entre 1870 e 1890, quando veio a falecer. Wilhelm Dörpfeld, outro arqueólogo alemão, continuou as escavações em 1893-94. Antes das escavações, o Monte Hisarlik tinha 32 metros de altura acima da planície. Schliemann e Dörpfeld identificaram camadas de diferentes períodos, categorizadas como sendo de nove cidades. Na divulgação dos trabalhos, Schliemann tomou para si todo o crédito das descobertas e, assim, acreditou-se até os anos 1990, quando foram divulgadas informações de que Calvert teria sido o verdadeiro explorador pioneiro em Hisarlik.
• Çanakkale é uma cidade costeira localizada no lado sul de Dardanelos. É a segunda maior cidade turca, composta de ambos os territórios Europeu e Asiático. É a cidade mais próxima de Tróia e desempenhou um papel importante durante as batalhas que ocorreram nessa área. O seu nome é composto pela palavra turca “CANAK”, que significa “pot” ou cerâmica e “kale”, que significa “fortaleza” ou castelo.
• Çanakkale está localizada no ponto mais apertado do Estreito de Dardanelos e, por isso, Xerxes tinha feito uma ponte de barcos para transferir suas tropas para a Trácia, em 450 aC. O estreito sempre foi de vital importância para o acesso ao Mar de Mármara, ao Bósforo e ao Mar Negro. Por conseguinte, houve várias batalhas entre a população ocidental e os Turcos, para o controle desta área. Um episódio particular desta zona foi Campanha de Gallipoli, uma das mais sangrentas campanhas da I Guerra Mundial. Teve lugar em 1915-1916 entre tropas aliadas (ingleses, franceses, australianos, indianos e a Nova Zelândia) e os turcos. Após nove meses de batalhas, 500.000 soldados, de ambos os lados, morreram e as tropas aliadas retiraram-se.
• O porto da cidade é impressionante e como é testemunhado pelo nome de Çanakkale (castelo de cerâmica) costumava ser o centro da indústria cerâmica.
• O Cavalo de Tróia, um doa ex-líbris agora exibido no porto da cidade, foi um grande cavalo de madeira construído pelos gregos durante a Guerra de Tróia, como um estratagema decisivo para a conquista da cidade fortificada de Tróia. Tomado pelos troianos como um símbolo de sua vitória, foi carregado para dentro das muralhas, sem saberem que em seu interior se ocultava o inimigo. Hoje no grande Porto de Çanakkale podemos observar o cavalo de tróia construído para o Filme de Hollywood que retracta este episódio da Ilíada.

10º DIA – 24 Maio 2023

[CHANAKALE – BURSA – ISTAMBUL]

• Bursa é uma grande cidade na região sul, 20 km para o interior da costa do Mar de Mármara. É a quarta maior cidade do país, com uma população de 2.161.990 habitantes (em 2021) e mais outro milhão que vive na zona urbana mais ampla. Como berço do estado otomano, está repleta de mesquitas históricas, túmulos, bazares e parques. Em 2014, Bursa, juntamente com a aldeia vizinha de Cumalıkızık, foi adicionada à lista do património mundial da UNESCO. Um pouco mais acima, destas duas localidades, estão as florestas e as pistas de esqui do Monte Uludağ.
• Prusa, o núcleo da actual Bursa, recebeu o nome de Prúsia, pelo rei da Bitínia, que lançou sua pedra fundamental em 202 aC. Prusa foi fortificada numa cidadela murada no cume de Tophane, controlando as rotas comerciais do vale. Os romanos anexaram a Bitínia em 74 aC e gostaram especialmente das fontes termais de Çekirge, a oeste de Prusa – por isso foi uma estancia turística mesmo nessa época.
• Durante a Idade Média, Bursa foi um centro comercial e industrial, prosperando com o comércio da seda. A “Rota da Seda ” era uma rede de rotas comerciais terrestres e marítimas do Extremo Oriente à Turquia e à Europa, com vários produtos de alto valor a serem negociados, processados, tributados ou saqueados ao longo do caminho – portanto, eram necessários caravancerais robustos. Os segredos da fabricação da seda foram contrabandeados para fora da China em 140 dC, com Bursa inicialmente  a processar a seda crua e a partir de 550 dC cuidando das suas próprias “quintas” de seda. Permaneceu como o principal centro de manufactura, embora a capital e os ricos clientes reais se tenham mudado para Constantinopla. Enfraqueceu quando o domínio otomano nas rotas comerciais vacilou e em 1855 sofreu um terremoto de magnitude 7,0 seguido de um incêndio. A cidade foi reconstruída em estilo barroco e rococó otomano, mas o Império estava a cair e as tensões sectárias levaram ao massacre de arménios aqui e em outros lugares da Turquia. Após a Primeira Guerra Mundial, a população grega da cidade foi deportada e o lugar ocupado por imigrantes dos Balcãs, especialmente da Bulgária, e a partir da década de 80 muitos também se reassentaram da Anatólia rural.

11º DIA – 25 Maio 2023

[ISTAMBUL]

• Istambul é uma das cidades mais visitadas do mundo e é impossível não se sentir atraído pela cidade que foi a capital dos impérios Romano, Bizantino e Otomano. É Impossível não nos deixarmos seduzir pela história da antiga Constantinopla e por suas paisagens naturais: o Corno de Ouro e o Bósforo.
• Caótica e serena, com mais 15 milhões de habitantes, Istambul é maior cidade da Turquia. Nenhum visitante fica indiferente aos contrastes de uma cidade muito oriental para ser europeia e excessivamente ocidental para ser asiática. Percorrer Istambul é como fazer uma viagem ao passado. Encontramos uma cidade histórica e animada situada entre dois mares, o Mar de Mármara e o Mar Negro; entre dois continentes, Europa e Ásia; e entre dois mundos, o tradicional e o moderno.
• Visitar Hagia Sofia e a Mesquita Azul, percorrer o Bósforo, fazer compras no Grande Bazaar e ver o reflexo do máximo esplendor do Império Otomano no Palácio Topkapi é algo que todos viajantes desejam ou já desejaram, pelo menos por um momento na vida. Nós temos a oportunidade perfeita para o fazer e marcar a nossa história.

12º DIA – 26 Maio 2023

[ISTAMBUL]

• A visita continua. Continuamos a explorar a infindáveis maravilhas que uma cidade como esta nos oferece. Conhecer o seu ritmo, os seus sabores, os sons, as cores, as ruas estreitas e o frenesim que parece interminável. Quem sabe teremos oportunidade para usufruir de um belo espectáculo de danças tradicionais, numa das mais belas salas do país.

13º DIA – 27 Maio 2023

[ISTAMBUL – LISBOA]

• É dia de regressar, voltar a descolar para aterrar no nosso mundo
• Chegada a casa com o coração cheio, a energia renovada, grandes vivências, inúmeras revelações e muitas histórias para partilhar. Esta viagem deixará marcas profundas na nossa essência, voltar à realidade de casa vai ser um desafio gratificante depois tantos dias em contacto com gentes, culturas e experiências tão diferentes e tão transformadoras.

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